sexta-feira, 1 de maio de 2009



O T-90, o tanque mais moderno dos exércitos russo e indiano, entrou em baixa produção em 1993, baseado num protótipo designado como T-88. O T-90 foi produzido pela Kartsev-Venediktov Design Bureau na Uralvagonzavod em Nizhny Tagil. O modelo de produção é baseado no largamente redesenhado T-72BM, com algumas partes da série T-80; o nome foi escolhido por causa das grandes perdas de tanques T-72 na Guerra do Golfo. A inovações do T-90 incluem uma nova geração de blindagem reativa explosiva Kontakt-5 na base e na torre. Duas variantes, o T-90S e T-90E foram identificadas como possíveis exportações.
Em 1996, 107 tanques T-90 entraram em serviço pelo Far Eastern Military District. O plano era substituir todos os tanque mais velhos com T-90s no fim de 1997, mais esse objetivo ainda não foi terminado pela falta de fundição.
Em 1999 apareçeu uma nova versão do T-90, com uma torre totalmente protegida. Este novo modelo é chamado de "Vladimir" em honra ao chefe de design do T-90 Vladimir Potkin, que faleceu em 1999. É desconhecido como esse design afeta a proteção e o design da torre, a blindagem frontal foi extensivamente redesenhada.
O T-90 é o mais recente desenvolvimento da série de tanques "T" russos e apresenta maiores poder de fogo, mobilidade e blindagem em relação aos seus predecessores, sendo fabricado pela empresa Nizhnyi Tagil. Equipado com um sistema integrado de controle modelo 1A4GT automático, engloba o sistema de controle de disparo do canhão modelo 1A43, o imageador térmico KO1 com alcance de até 1,5 km e o imageador PNK-4S para o comandante. O motorista tem à sua disposição um visor noturno infravermelho modelo TVN-5. A blindagem do T-90 é uma combinação do material convencional com material explosivo reativo (ERA). Seu sistema de alerta está a cargo do Shtora-1, composto de jameador infravermelho, quatro detectores de emissões de laser e lançador de granadas fumígenas. Possui equipamento de proteção NBC (nuclear, biological and chemical). O armamento principal é o canhão 2A46M de 125 mm, estabilizado em dois eixos e coberto por uma luva térmica, capaz de disparar uma grande variedade de munições, incluindo a APDS (Armour Piercing Discarding Sabot), HEAT ( High Explosive Anti-Tank) e HE-FRAG (High Explosive Fragmentation). Este canhão pode disparar mísseis anti-tanque 9M119 Refleks, com alcance de 4 km, guiagem a laser e ogiva de carga oca, capaz de penetrar as blindagens explosivo reativas. Seu armamento inclui ainda uma metralhadora coaxial PKT de 7,62 mm e uma metralhadora de 12,7 mm para defesa anti-aérea. A propulsão do T-90 é provida por um motor a diesel V-84MS, de 840 hp, refrigerado a água. O tanque pode carregar até 1.600 litros de combustível, e pode-se adicionar querosene ou benzina ao diesel, sem danos ao motor. Possui um snorkel para travessias de cursos dágua, utilizável por vinte minutos. O Exército russo utiliza há algum tempo a versão T-90S e em fevereiro de 2001 o Exército indiano assinou um contrato para o fornecimento de 310 unidades deste modelo.

Uso
Além do exército russo, os tanques T-90 são também usados no exército indiano. Em 2001, a Índia comprou 310 tanques T-90, onde 124 foram totalmente fabricados na Rússia e 186 foram entregues desmontados ou semi-desmontados. Os T-90s eram feitos pela Uralvagonzavod e os motores eram entregues pela Chelyabinsk Tractor Plant
A Índia começou a produzir os seus tanques a partir de sua experiência com T-72. Ela pretende construir mais de 1.000 tanques. A versão indiana do T-90 é conhecida como Bhishma.

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